Juan Carlos Osorio, em entrevista coletiva, disse certa vez:
Aprendi a não tomar nada como pessoal. Na maioria das vezes, as críticas não
são a mim especificamente, mas àquilo que eu represento. As críticas não são ao
Osório, mas ao técnico; ou ao técnico estrangeiro; ou ao técnico com background
acadêmico.
Aquilo me tocou. E tenho tentado aplicar à minha vida. Não
tomar as coisas como algo pessoal. Nem sempre é fácil.
Personas. Somos personas. Somos personagens em cada cenário
de nossas vidas. Vestimos máscaras. Representamos funções. A crítica, tomada
como pessoal, pode afastar o desejo de continuar. Mas virá outra pessoa,
representando aquela mesma função, e a crítica permanecerá. Se a função é
necessária, haverá um personagem, e esse personagem será criticado.
Mas, oras, se a função é mesmo necessária, a crítica então
será conseqüência natural, ato contínuo. Se a persona não agüenta, a estrutura
– para a qual a função era necessária – cai.
(...)
Criticar é preciso. Aguentar a crítica... também.
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