terça-feira, 27 de outubro de 2009

Síndrome de Peter Pan

Já fui a DEZ InterUSP's. E, no ano que vem, vou de novo.
Já fui a 7 Engenharíadas e pretendo ir no ano que vem. Gosto muito da festa de matrícula da Poli e da palestra da atlética pros bixos. O Bichusp é beeem legal, ainda hoje. A corrida de rolimã ainda é um programa semestral.
Sexta passada foi dia de Corso (oficiosamente uma 'reunião no cliente na região do Pacaembu'). O Corso existe há algumas décadas marcando o início do Pauli-Poli, competição entre a nossa Poli e a Paulista de Medicina. Trata-se de uma guerra de fruta podre (que seria jogada fora!), originalmente entre 2 caminhões, que acabavam na porcada, medicina da USP, adversária em comum. Nos últimos anos, o 'confronto' tem como local a Praça Charles Miller, em frente ao Pacaembu (em dia de limpeza pública - mais 'consciência social'! haha)
É uma das poucas coisas que tem que ser feitas antes de morrer.
As pessoas se preparam de verdade. Vale tudo como escudo: tampa de lixo, madeirite, placa de trânsito,... Tem muita estratégia como, por exemplo, jogar vagem pro alto para jogar limão embaixo. Esse ano ainda teve batata e beterraba. São muito duros e com uma vida útil elevada (aguenta mais de 10 arremessos...): deveriam ser proibidos pela convenção de Genebra, segundo o PJ.
O Pânico da Rede TV esteve lá e mostrou a reportagem nesse domingo. Não por acaso, foi a pior audiência da história do Fantástico.





Sou uma criança feliz... haha

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

A resposta 'correta'

Se alguém te perguntar “E aí? Como está a vida?”, a resposta correta é “Putz... Tô trabalhando demais... Correria total. Estressadaço... Tô sugado! Não agüento mais meu trabalho”. Caso contrário, você estará fora de moda!
Trabalho em um grande pólo empresarial de São Paulo. Almoço 3~4 vezes por semana com amigos de empresas que ficam por ali e, com freqüência, encontro meus amigos do banco em que trabalhei. A conversa, invariavelmente, passa pelo trabalho. E, infelizmente, não conheço quem se diz satisfeito com o emprego ou com a qualidade de vida. Pior: até acho que tem gente que gosta do que faz, mas não fala. Ou se faz de coitado ou não quer chamar a atenção: “Se todo mundo reclama, será que eu tô feliz mesmo?”... hehe. Parece que pega mal dizer que está bem; talvez passe a impressão de acomodação e o ‘profissional moderno’ não pode ser relaxado...
Existe um vídeo brilhante no TED (aqui) que fala que nunca foi tão fácil ter uma vida 'boa' e, ao mesmo tempo e meio que paradoxalmente, tanta pressão no emprego.
Não sei se meu mundinho é mais competitivo e exigente ou se são mais casos genéricos de comparação e imitação econômica.
Quanto a mim? “Estou estressado, apanhando no trabalho, dando soco em ponta de faca, sugado...” Estou na moda!
Na minha viagem para o Nordeste em julho, visitei o Beach Park, em Fortaleza. E vivi uma cena marcante, contada pelo meu amigo Daniel. Existe um brinquedo chamado Acquashow, uma espécie de castelo com diversos brinquedos de água: canhões, mangueiras, baldes, moinhos, duchas, calhas... Por mais de 5 minutos, fiquei ‘brincando’ com um moleque de menos de 5 anos, que ficava me ‘atirando’ e eu fingindo que estava sendo acertado... O Daniel só olhando... Depois me disse: “Guarda essa cena para quando você estiver estressado”. E com uma freqüência maior do que a que eu desejava, essa cena vem à minha mente...