segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Um relance de otimismo

Talvez pelo advento das redes sociais... Talvez pelo simples fato de haver ciclos naturais... Mas, desde muito tempo, me pareceu o primeiro Natal em que as mensagens e textões pró-família foram em maior número do que os irônicos ou detratores. Ou melhor, os pró-família ironizaram os irônicos. Sim, seu tio reaça também não tem prazer de jantar com um sobrinho esquedolóide. Mas sabe que isso é importante.

No tempo em que os diálogos imaginários do mundo virtual de esquerdistas utópicos são devidamente satirizados (vejam essa página!), o diálogo mais importante do Natal (esse real, juro!) continua sendo:
- Bença, vó!
- Deus te abençoe, meu filho.

Família é foda!

sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

Política é...

A arte de priorizar... A arte de fazer o possível... A arte de negociar...
Ok, tudo lindo. Mas pra mim a síntese é: política é a arte de controlar narrativas.

Um amigo diz sobre a imprensa: ‘em todo assunto que manjo um pouquinho, consigo perceber que só sai bullshit na imprensa; o que me leva a crer que todo o resto – o que não manjo – também é bullshit’. Faz todo sentido.

Não quero demonizar a imprensa. O problema é justamente não ser só na imprensa: rodas de amigos, discussões em redes sociais, gente estudada... todos nós temos comprado a narrativa petista por 14~15 anos. E o Brasil não se livra do PT enquanto o PT controlar a narrativa.

Na próxima fanfic, na próxima reportagem do JN, na próxima justificativa que seu (ex)amigo compartilhar, pergunte-se ‘A quem interessa essa narrativa?’. A resposta é a mesma nos últimos 15 anos.