Complementando o post abaixo, alguns comentários esquecidos...
Vi a entrevista de um economista, 'responsabilizando' o início do welfare state pela crise atual. Concordo muito. Não é fácil que uma pequena parte da sociedade pague a alegria geral da nação por muito tempo. (No mínimo, é muito caro, traz muita dívida). A grande pergunta chavão: como convencer o velhinho de 65 anos da Alemanha, que ainda trabalha, a pagar a aposentadoria do grego de 55, já aposentado?
O problema é que romper o ciclo atual é doloroso, impopular. Tanto que o Brasil parece navegar na mesma onda, alheio a tudo que acontece na Europa: aumentos acima da inflação para a população inativa, discussão sobre o fim do fator previdenciário,... Questionar o Bolsa-Familia, então, um crime... Sei não...
Apesar de achar interessante, não sou muito adepto dos cases dos MBA's da vida. É como comentarista de lance feito: é fácil saber em 2010 que a decisão da Ford em 1935 foi acertada ou que a da HP em 1990 foi errada... É o viés do retrospecto. (Aliás, veja aqui um ótimo vídeo sobre vieses na tomada de decisão.)
Enfim, o que fazer com a Grécia é o grande case do momento! Como vamos analisá-lo em 2050?
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