Numa homilia recente, com o tema de alguma coisa triste, o padre
falou sobre a “necessidade de sentirmos a dor”, um instrumento pra facilitar a
empatia com os irmãos (e “pra simular a experiência de Cristo”).
Eu não tinha tido competência pra colocar assim em palavras,
mas era mais ou menos isso que eu sentia quanto estava com o Kiko: de alguma
maneira, ele tinha “se sacrificado” – limitado a poucos movimentos de alguns
dedos e pescoço – para nos ensinar. A experiência com o Kiko era sempre assim:
ele me passava muito mais coisa boa do que eu conseguia dar pra ele.
Kiko morreu há 2 anos, meio de repente. Mas não parou de nos dar lições. Ontem, por meio de um trabalho brilhante dos seus pais, Sofia e Edi, e da sua prima, Helena, recebi(emos) um dos melhores presentes da vida: 2 livros com os textos do Kiko.
A mensagem de esperança não poderia vir (a mim) em melhor
hora. Foi um ano de perdas dolorosas e com muita angústia no meu coração. Uma
amigona em comum, a Ana, deve dizer que é sincronicidade. Egocêntrico, vou
concordar.
Kiko, sua passagem em minha vida foi e é uma dádiva. Obrigado pelo tempo juntos e por suas palavras, que agora, mais que nunca, estão eternizadas.
Foto no Facebook do seu pai, Eduardo Haberland |
PS: Fale aí com o Homem pra dar uma atenção especial ao nosso SPFC, que a coisa por aqui tá feia... ;)
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