domingo, 29 de novembro de 2015

O presente de um amigo

Numa homilia recente, com o tema de alguma coisa triste, o padre falou sobre a “necessidade de sentirmos a dor”, um instrumento pra facilitar a empatia com os irmãos (e “pra simular a experiência de Cristo”).


Eu não tinha tido competência pra colocar assim em palavras, mas era mais ou menos isso que eu sentia quanto estava com o Kiko: de alguma maneira, ele tinha “se sacrificado” – limitado a poucos movimentos de alguns dedos e pescoço – para nos ensinar. A experiência com o Kiko era sempre assim: ele me passava muito mais coisa boa do que eu conseguia dar pra ele.



Kiko morreu há 2 anos, meio de repente. Mas não parou de nos dar lições. Ontem, por meio de um trabalho brilhante dos seus pais, Sofia e Edi, e da sua prima, Helena, recebi(emos) um dos melhores presentes da vida: 2 livros com os textos do Kiko.


A mensagem de esperança não poderia vir (a mim) em melhor hora. Foi um ano de perdas dolorosas e com muita angústia no meu coração. Uma amigona em comum, a Ana, deve dizer que é sincronicidade. Egocêntrico, vou concordar.


Kiko, sua passagem em minha vida foi e é uma dádiva. Obrigado pelo tempo juntos e por suas palavras, que agora, mais que nunca, estão eternizadas.


Foto no Facebook do seu pai, Eduardo Haberland

PS: Fale aí com o Homem pra dar uma atenção especial ao nosso SPFC, que a coisa por aqui tá feia...  ;)

Nenhum comentário:

Postar um comentário