Às vezes, tenho receio de falar sobre religião porque temos na cabeça aquele estereótipo de um chato que fica pregando sem ser bem quisto. Acho que não é o caso.
Quero deixar registrado meus 'parabéns' para a Igreja Católica por mais uma Campanha da Fraternidade bem adaptada ao nosso tempo. Depois de defender a vida em 2008 ('Escolhe, pois, a vida'), trazendo à tona e reforçando a posição da Igreja sobre aborto, de discutir a segurança pública em 2009 ('A paz é fruto da justiça'), agora a Igreja convida a refletir sobre a economia ('Você não pode servir a Deus e ao dinheiro').
Talvez o mais interessante nessa minha congratulação é o fato de que, embora muito católico, eu não concorde 100% com a posição da Igreja nesses pontos polêmicos.
Quero dizer:
1) tenho muitas dúvidas quanto ao aborto, tendendo a aceitá-lo, coisa inimaginável para Igreja.
2) sou muito capitalista e meritocrata e a posição da Igreja quando chama a refletir a economia é puxada para esquerda, para uma 'economia mais solidária'.
MAS, independentemente da posição da Igreja, acho louvável que ela chame à reflexão esses temas polêmicos e concretos ao invés de ficar vagando sobre temas antigos e abstratos.
Outro ponto legal desse ano é que Campanha se tornou ecumênica, com a participação de várias igrejas cristãs.
Achei bem legal.
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