Às vezes, tenho receio de falar sobre religião porque temos na cabeça aquele estereótipo de um chato que fica pregando sem ser bem quisto. Acho que não é o caso.
Quero deixar registrado meus 'parabéns' para a Igreja Católica por mais uma Campanha da Fraternidade bem adaptada ao nosso tempo. Depois de defender a vida em 2008 ('Escolhe, pois, a vida'), trazendo à tona e reforçando a posição da Igreja sobre aborto, de discutir a segurança pública em 2009 ('A paz é fruto da justiça'), agora a Igreja convida a refletir sobre a economia ('Você não pode servir a Deus e ao dinheiro').
Talvez o mais interessante nessa minha congratulação é o fato de que, embora muito católico, eu não concorde 100% com a posição da Igreja nesses pontos polêmicos.
Quero dizer:
1) tenho muitas dúvidas quanto ao aborto, tendendo a aceitá-lo, coisa inimaginável para Igreja.
2) sou muito capitalista e meritocrata e a posição da Igreja quando chama a refletir a economia é puxada para esquerda, para uma 'economia mais solidária'.
MAS, independentemente da posição da Igreja, acho louvável que ela chame à reflexão esses temas polêmicos e concretos ao invés de ficar vagando sobre temas antigos e abstratos.
Outro ponto legal desse ano é que Campanha se tornou ecumênica, com a participação de várias igrejas cristãs.
Achei bem legal.
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010
Perguntas e respostas
Quantas vezes você se percebeu dando conselhos para uma pessoa querida, mas que, numa situação análoga, você não fez o que está aconselhando? Quantas vezes você encontra resposta para um problema só depois de ter passado o furacão?
Na verdade, acho que um grande pulo do gato na vida é ter a capacidade de identificar situações reais que você tinha aprendido apenas teoricamente.
Taleb tem experimentos com doutores em estatística que, diante de situações ‘disfarçadas de caso real’, ou seja, sem um enunciado típico de problema da academia, não conseguem encontrar a resposta correta.
Saber a resposta é mais fácil quando você sabe a pergunta e, mais, quando você sabe que a pergunta foi feita agora.
Na verdade, acho que um grande pulo do gato na vida é ter a capacidade de identificar situações reais que você tinha aprendido apenas teoricamente.
Taleb tem experimentos com doutores em estatística que, diante de situações ‘disfarçadas de caso real’, ou seja, sem um enunciado típico de problema da academia, não conseguem encontrar a resposta correta.
Saber a resposta é mais fácil quando você sabe a pergunta e, mais, quando você sabe que a pergunta foi feita agora.
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